segunda-feira, novembro 28, 2005


Mãe. Pai.
Olhem bem para mim,
vejam bem o pequeno grande monstro que criaram.
Fizeram-me acreditar
que tudo estava bem
até ao dia em que começei a
chorar.
Eu, forma de vida primitiva
e inconcebida conservada
num frasco de furmol, sou
apenas uma fechadura sem
chave, uma cidade
sem porta de entrada, um
crente sem fé, uma estória
inacabada, sexo sem prazer,
uma arrepiante memória negra.
Vou ao médico. Cura-me. Qual é a
causa da minha inexistência?
Esta loucura destroi-me como que
balas que desmembram um vidro
num filme mudo.
Sou uma carta sem destinatário,
uma boa intenção que correu mal.
Sou incompleto.

Memórias de um monstro louco

Nirvana: Sons que violam a nossa alma

sábado, novembro 26, 2005

MTV Music Awards Lisbon 2005


The Gift arrecadam prémio para melhor banda nacional
"I can rule my world ( Eu posso mandar no meu mundo)
I can sing my song ( Eu posso cantar a minha musica )
I can Keep my helmet on" ( Eu posso continuar com o meu capacete enfiado na cabeça)

Este é o refrão do tema de lançamento do albúm AM/FM da banda The Gift e que lhes valeu o MTV Award para a melhor banda nacional.
Não tenho mais nada a dizer.
Somos muito fraquinhos.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Mãe, pró Natal quero um saco azul.


Ora vamos lá ver se eu entendi o que se passou!

Então existe por aí uma fulana que desviou fundos da Câmara Municipal de Felgueiras e, quando todo este esquema é descoberto pelas autoridades e pela comunicação social, ela põe-se a andar pró Brasil como quem foge com o rabiosque à seringa.
Lá, em Terras de Vera Cruz, julga-se no direito de enviar postas de pescada para Portugal e para o seu sistema judicial e aproveita para gozar mais um pouco com o povo português.
É então que decide voltar.
Quando todos pensavam que ela iria pagar pelos crimes cometidos, eis que a Justiça portuguesa nos volta a surpreender com a sua inoperância. Talvez por ser tempo de autarquicas e o povo português viver em "festa", talvez embriagados por tanta falsa alegria, o raio da mulher fica livre, e mais, é recebida pelo povo que roubou de braços abertos e como uma rainha e ainda consegue ganhar as eleições lá da santa terrinha dela.
Como já devem ter percebido, falo dessa aparição que é Fátima Felgueiras.
Foi isto q
ue aconteceu não foi?! ou escapou-me aqui algum aspecto?

terça-feira, novembro 22, 2005

Ao que ponto chegou este mundo!

ATCHUUUUUUUUUUUUUUUU

A Humanidade foi, ao longo da sua longa existência, ultrapassando várias dificuldades e foi evoluindo à custa dessas mesmas dificuldades.
Na Idade Média, o Homem foi completamente dizimado pela Peste Negra devido à falta de higiene que se fazia notar na altura. Mais recentemente, a Humanidade foi atingida pelo flagelo do virus do HIV, pela Hepatite e suas variantes, cancros, doenças alimentares, o George W. Blush e o Porto.
Como se não bastasse, agora até a passarada se constipa. O que mais faltará acontecer? gatos com miopia?, cavalos com tendências homesexuais?, programas com qualidade na TVI?, os suspeitos do processo Casa Pia serem acusados e condenados?

domingo, novembro 20, 2005

Ai a minha reforma!
Sei que ainda falta muito tempo para eu começar a pensar na minha reforma mas, "pelo andar da carruagem", prevejo o fim da Segurança Social e com ele o fim das pensões. Para onde irá depois o dinheiro que os contribuintes descontaram tantos anos a fio? Como serão eles depois recompensados?
Mas, nada temam meus caros contribuintes. Agora, o governo resolveu criar uma nova lei de aposentação fazendo com que os funcionários publicos trabalhem até aos 65 anos.
Eis uma imagem que se vai ver muitas e muitas e muitas vezes.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Eu vejo bem. E TU?

Na sequência de um post anterior que falava sobre o sexo durante a joventude, aqui fica mais uma razão para tornar o sexo nalgo fundamental à saude do Homem.
A falta de sexo pode causar problemas a nivel da visão.
Faz o teste que se segue e vê se precisas de aumentar a tua actividade sexual.


Os recentes acontecimentos em França
Dois individuos de origem africana, acabadinhos de roubar já não sei o quê, desatam a correr na tentativa de fugir à policia e têm a brilhante ideia de se esconder num transformador eléctrico. O que acham que aconteceu? Pois é, morreram electrocutados. A culpa foi imediatamente colocada nos policias (até parecia Portugal, onde os policias têm de levar um tiro primeiro para poder ripostar) e os suburbios parisienses revoltaram-se e decidiram atear fogo a tudo o que era veículo e a tudo o que lhes aparecia pela frente.
Esta situação revoltou o governo francês e pela voz do Ministro da Administração Interna, Nicolas Sarkozy, resolveu dizer o que todos pensavam mas ninguém tinha coragem de admitir. Este senhor disse que as pessoas responsaveis pela violência vivida na capital francesa não passavam de "escumalha".
Os restantes membros do governo vieram a publico tentar desculpar o senhor Sarkozy pela sua "infeliz" intervenção mas no fundo concordavam 100% com as declarações do Ministro da Administração Interna.
Agora todas as noites os telejornais mundiais mostram as centenas de carros incendiados em toda a França.
Quantos arderão no dia seguinte?

segunda-feira, novembro 14, 2005

A que se deve o actual estado deste país à beira mar plantado?

Especula-se muito sobre a situação económico-social de Portugal e, consequentemente, do seu povo.
Há quem diga que a culpa é de politicos incompetentes que aplicam politicas ineficazes, outros afirmam veemente que a culpa é dos funcionários publicos "que se fartam de roubar o Estado", dizem eles.
Meus amigos, eu descobri o porquê de estarmos a enfrentar esta grave situação. A culpa é do..........

Todos aqueles que viram esta foto ficaram traumatizados para o resto da sua vida, ficando assim incapazes de contribuir para o melhoramente desta situação.

sábado, novembro 12, 2005

Noite: 10 de Novembro de 2005
Local: Pavilhão Multiusos Viseu (Recepção ao caloiro)
Acontecimento: MAIS um grande concerto
DULDJIÉ
Pois é meus amigos, sem dúvida que este concerto foi uma coisa do outro mundo. Transcendente, contagiante, sobrenatural, mutacional, muticultural. miscigenado, intergaláctico, electrizante, pululante, promotor do aumento de hematomas e da venda de contracepivos etc...... assim se caracteriza a presença dos Blasted Mechanism no palco da Recepção ao Caloiro 2005 de Viseu.
Recebidos de forma calorosa pelo grupo de fãs não oficial de Viseu, os Blasted foram mais uma vez a vida de uma celebração académica na cidade das rotundas.
Estes portadores da gripe da loucura foram, são e serão sempre os cabeças de cartaz em todos os espectáculos de cariz académico, ou não, realizados na cidade de Viseu, pois é visivel o carinho recíproco entre publico e banda.
Desde o primeiro concerto dos Blasted Mechanism em Viseu (09/05/2003 - Semana Académica) que uma loucura Karkoviana invadiu os gostos musicais do povo de Viriato, levando a que um mar de gente se desloque a todos os concertos desta banda sempre que eles se encontram a actuar em Viseu ou nas suas redondezas.
Mas o que interessa agora é o concerto da passada 5ª feira.
Enquanto o pessoal "fazia tempo" para assistir aos Blasted, os "the Other Side" pesavam no palco com um som muito idêntico a "The Cure" e os estudandes e não estudantes recordavam momentos vividos em concertos anteriores e a Blasted Crew começava a juntar-se junto ao palco.
Os outros foram embora (graças a Deus), as luzes apagaram-se e a maluqueira começou a instalar-se. O pior de tudo é que a doideira não veio suavemente mas sim com pancadões de força.
Apartir do momento em que ELES pisaram o palco, o tempo parou, a multidão enlouqueceu e fez-se história.
O resto é apenas indescritivel.
Quereis saber como foi, então deverão assistir a um concerto dos Blasted Mechanism. Os que lá estiveram sabem do que estou a falar. Aos outros só posso dizer uma coisa: Temos pena!.
Para aqueles que ainda não percebem o dialecto Blasted Mechanisiano, aqui fica um pequeno dicionário com algumas noções Karkovianas:
"Since the dawn of time, we've had the urge for passing through ideas, feelings, information and emotions. As life spread throughout the universe, many cultures appeared and with them a wide variety of languages were created and developed due to the need of communication. It probably began with sounds vocalized and percuted.The words came on trying to describe things. From did all this different languages appeared?Through the words change, their meanings/subjects remain the same from culture.So why insist on separating people with language barriers?Here are some words that will help you to understand the universe as we see it."
Communication by Karkov

ARKAAM - Singed evocation of Gahid.
BRABADAN - Civil Crists / Chaos.
BUHMIR - Rhythmic pause on the shining of a supernova.
BUÓLÁ - Salutation amongst Salzakians.
DEHLAAR - External piece of cloth that covers a Madraks armour.
DIOÁDARAI - Enlightenment Stone.
DULDJIÉ - Greeting amongst the Ram-Di.
ELOK - Main System on the 4th Reality.
ENOULOUGH - The First Calling (Unknown Date).
FÉLAIÉE - Book of Truth.
GAHID - Lactea's parallel Universe.
GEMANS - Prevailing civilization on the 5th parallel reality.
GUINGINI - Very Powerful Herb used in Geman Magic.
HALÉJUUMIN - Small riddle.
HESSO - Mental spasm. Stage of knowledge.
HÜEDELSHAKT - Time/Space Quake.
IRKTU - The code holder.
KA - Metric system used in a time travelling. Made by the Gemans before the 3rd convulsion.
KESTNA - Learning stage.
KOKORO - Precious stone 3000 times harder than diamantes.
KRALIN - Power Entity / Controller / Manipulator.
KUENZ - The Quest.
KÜTTER - Cutting Device.
LANDOU - Prima matter.
LORI - Mystical Cup.
LUMEN - Glittering gland.
MADAHTHAI - Gemans purification ritual.
MADRAK - Genetically determined beings to be eternal keepers of an enerecosystem.
MAYTSOBA - Lumens alignment.
MESTA - Evolution.
MESTAI - To be. To exist.
NADABROVITCHKA - Gemans mystic toast before the Grùud (Trance Festival).
NADANJEBAI - Synchronisation Outfit.
NADAY'É - Wondering planet, lost on the spiral of realities.
NIXIMIN - Salzakian xaman.
NUORA - Will power.
RAM DI - Ram people.
RIETA - Crono-psi factor. Enables telepathy.
SAMISSÉ - One who hosts a ritual.
SENÊRÊ - Magic dome.
SHULTZÉ - Turning point of a reality.
SUBBI-AKTEÉ - Hyper space travelling.
SUCUMATE - Aniquilation.
TRAN-Z - Pure energy being.
TOROKI - Emotional Rain.
YO'N'GORO - The biggest of the 4 moons of Naday'é.
ZENDÁBOO - Vacu
um Reeder.

sexta-feira, novembro 04, 2005

quinta-feira, novembro 03, 2005

Esta é a estória de Michael Carlos Coitadinho


Mas atenção! o que se segue pode ferir susceptibilidades
Vou-vos contar a estória
de um homem, de um sujeitinho
de seu nome Michael Carlos.
Como ele não há memória
e assim reza a estória
deste homem de sobrenome Coitadinho.
-------------------------------------------------
Após um longo dia de trabalho
esse desgraçado do caralho
chegou a casa todo ensopadinho.
Foi mudar de roupa ao quarto
e encontrou na cama a mulher com quatro.
Pobre Michael Carlos Coitadinho.
----------------------------------------------------
Com os seios descaidos
sua mulher começou logo a falar:
"Não é isso que estás a pensar!"
Michael olhou para os homens despidos,
quase que perdeu os sentidos
e desatou logo a chorar.
--------------------------------------------------
"Michael Carlos meu querido,
sei que tens o orgulho ferido
mas tens de compreender a minha situação.
Sou uma mulher desgraçada
que só gosta de cowboyada
e precisa de muita manutenção."
----------------------------------------------------
"Está calada minha puta,
cala a boca e agora escuta
aquilo que eu te vou dizer.
Hás-de levar tanto nessa cona,
minha cabra, minha matrafona
que hás-de morrer de tanto foder."
-------------------------------------------------
Saiu de casa disparado,
Michael Carlos o desgraçado
sem saber o que fazer.
Deu por sim no bar da esquina
a engatar uma menina
só para ciumes à esposa fazer.
------------------------------------------------
Foi bater à porta dos pais
com queixumes, choros e ais:
"Não sei como esta situação ultrapassar!"
"A fazer em primeiro lugar"
disse o bondoso do seu pai
"É esses teus cornos serrar."
-----------------------------------------------------
Veio a maezinha de faca na mão
"Que é que foi meu filho dum cabrão,
o que foi que te fez ela?
O que é que essa vaca te fez,
aquela a quem tu tiraste os três.
Passo-lhe já a lamina na goela."
----------------------------------------------------
"Não maezinha, não faças isso,
é por ela que chora meu piço.
Sem ela não sei o que fazer!"
"Meu filho, eu mato essa cabra da merda,
vais ver que não é grande a perda.
Só tens de arranjar outra foder!"
-----------------------------------------------------
Michael Carlos Coitadinho
saiu dali muito de mansinho
pois não quis assistir a tal episódio.
A mãe pegou na bela da catana,
perseguiu a nora louco e insana
com os olhos carregados de ódio.
-------------------------------------------------
Agarrou-a pelos cabelos,
arrancou-lhe tudo quanto eram pelos
e nem a deixou respirar.
Com a catana que tinha na mão
degulou a puta dum cabrão
e Coitadinho desatou a chorar.
-----------------------------------------------------
Esta foi a estória de Coitadinho,
esse manso, esse corninho.
que viu a esposa morrer.
Sua mãe tirou-lhe a vida,
deixou a esposa toda fodida,
e Michael Carlos ficou sem com quem foder.

terça-feira, novembro 01, 2005


A Queda Humilhante de um MITO

Certamente que todos se lembram de programas recheados de humor tais como Tal Canal, Hermanias, o Casino Royal, a Herman Enciclopédia, os programas de fim-de-ano, etc, e o Tony Silva, o José Estebes, a Marilú, o Serafim Saudade, o Mário Cortes, o Diácono Remédios (dos originais, não dos avacalhados), o Artista Bastos, entre outros.
Pois bem, tudo isto acabou e o verdadeiro humor foi substituido por um punhado de graçolas com meia duzia de asneiras à mistura que fazem o delírio de uma população que continua a rir-se de tudo o que seja a desgraça dos outros.
O que se passa com Herman José?
Eu era fã incondicional de Herman José. Eram tempos gloriosos aqueles os da RTP1. As séries atrás inumeradas e as suas fantabulásticas personagens deixavam-me cololado ao ecran.
Mas agora tudo o que tem a ver com Herman José funciona em mim como um repelente que me afasta cada vez mais da televisão.
O humor foi substituido pelo mau gosto, por banalidades, por brajeirices, pelo baixo nivel e pela extrema pareceça fisica com o Roberto Leal.
Herman José possuia uma subtileza cómica ao alcance de poucos. Agora, foi-se a subtileza e tudo é feito a nú (literalmente falando), desde Barbies siliconizadas seminuas a gays musculados que usam as famosa botas carrinho-de-choque.
Manuel Tavares em entrevista a "O Regional" diz e muito bem: "Em programa que a SIC resolveu cancelar, pontificava Herman José - sendo agora desejável que a SIC continue a sua operação de higiene interior e, em consequência dispense o Herman José que ao domingo à noite lhe usa o écran para se mostrar como espécie cada vez menos desejável".
Será que a sua saída não vai desgostar o público, tão habituado a porcarias?
A ver vamos.
O formato do programa Herman Sic é extremamente simple:
1- começa sempre com o apresentador a cantar uma música extrangeira para dar ar de mais inteligente que os convidados e espectadores;
2- depois chegam alguns convidados (quase sempre amigos intimos do apresentador) que vem apresentar novos discos, novas peças teatrais, novos filmes, novos livros etc... , a quem são dados não mais do que cinco a dez minutos para falar dos seus trabalhos. Entretanto, o apresentador, consoante o convidado(s) ou o(s) arrasa com criticas mesquinhas e de muito mau gosto ou o(s) põe nos pincaros com graxa de primeira;
3- Entram as Barbies e os gays carregando a letra de uma musica em alemão que ninguém percebe mas no entanto todos cantam e batem palmas quais palhaços, quais marionetas acéfalas;
4- Entra os Sketches com os actores residentes (unico momento de valor naquele programa);
5- Entram os pobres coitados ( Lindas Reis, Cus Duros, Alexandrinos etc..) que aceitam ser enxovalhados, vá-se lá saber a troco de quê;
6- Canta-se o És tão boa e vão todos embora.
Simples não é?

Herman, meu caro, é hora. Ou te tornas novamente naquilo que foste, ou então a reforma é sempre uma boa hipótese.