Passear pela natureza, conhecer novas pessoas e bem como a história e as estórias de novos locais. Eis os benefícios do geocaching.
Sou (somos) praticantes de geocahing.
Em 2012, uns amigos lá da terra (Eduest e Pirata) quiseram dar-me a conhecer uma atividade que envolvia caminhadas pelo meio do mato e procurar "tesouros". Apesar de ser um amante de flmes do género Indiana Jones e de atividades ao ar livre, confesso que a ideia não me agradou nada. A verdade é que eles lá me converceram e depois de fazer a primeira cache não mais parei.
Uma das caches que mais me marcou foi a letter "O Sentido do Medo". Fechem os olhos, liguem uma música daquelas bem macabras e imaginem o cenário. Noite escura e lá fui eu e o Eduest lá para os lados de São Miguel do Mato (Viseu). Depois de atravessarmos a aldeia e de entrarmos numa zona de mato já sem a companhia do postes de iluminação, lá iamos nós avançando aos sulavancos no Corsa branco "sujo". Parámos. Ligo a minha lanterna e surge-me em frente uma antiga igreja em ruínas e um antigo cemitério.
É para ali que vamos?", pergunto eu.
"Estavas à espera de quê?" responde o Eduest com um sorriso macabro (ele já tinha feito esta maldita cache e eu seria motivo de risota).
Lá entrámos nas ruinas da velha igreja onde encontrámos duas pistas que nos levaram ao assustador GZ (Ground Zero = local onde se encontra o container final). Fiquei cativado. Agora podia dar asas à imaginação e poder ser o Indiana Jones em busca de tesouros dos tempos modernos.
Não se pode dizer que ando sempre a fazer geocaching pois o quotidiano nem sempre o permite mas, sempre que nos é possível, gostamos de fazer geocaching em família.
Muitas foram as caches que nos surpreenderm pelos mais diversos motivos. A originalidade do conteiner, a localização, a história do local, a estória que envolve a geocache são sempre motivos para alegrar o nosso dia.
Devido à nossa vida profissional, o geocaching é para nós uma actividade domingueira. Os nossos domingos antes do geocaching eram passados em casa ou numa esplanada a tomar café depois do almoço. O convívio era optimo mas nada se compara a conhecer novos locais e respirar ar puro.
Agora as nossas férias são programadas em prol dos MEGA eventos realizados em solo continental e que já nos levaram a conhecer as cidades de Braga, Porto, Aveiro e Figueira da Foz. Muitos foram também os cantinhos misteriosos que descobrimos neste nosso belo pedaço de terra graças a esta actividade.
Tentaremos, sempre que nos for possível, colocar neste blog os locais que vamos visitando através do geocaching.
No passada segunda-feira resolvemos ir dar uma voltinha até ao Santo da Serra e visitar a Quinta do Santo da Serra. É um local muito agradável para passear e fazer outras atividades em família. Como é óbvio, existem caches pela zona mas, infelizmente, já as fizemos todas mas há sempre uma ou outra que vai surgindo na zona.
Desta feita tínhamos 4 caches para fazer nas redondezas: Santinha da Terça, Fonte de Santo António, Fajã das Vacas - A Caminho da Ribeira Primeira e Madeira - Outra Perpectiva.
O Santo da Serra é um local de visita obrigatória para quem vem à Ilha epara aqueles que fazem geocaching recomendamos as caches Quinta do Santo da Serra e Ribeira Primeira - Sta Cruz. A primeira, uma multi, proporciona um belo passeio pela quinta. A segunda dá a conhecer um viveiro de trutas verdadeiramente encantador. Para além da visita, podemos também deliciar-nos com os produtos existentes na casa de chá ou almoçar no restaurante. Para os amantes de pesca, tentem a vossa sorte e pesquem o vosso almoço.
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