terça-feira, janeiro 25, 2022

Miradouro do Pastel - Boaventura


Domingo (23/1/2022) depois do almoço, manda a tradição que se beba uma poncha e se procure, no mínimo, uma cache.
Na Boaventura e no Miradouro do Pastel recaiu a nossa escolha para mais uma cache.
O percurso até ao miradouro faz jus à dificuldade de terreno que lhe foi atribuída.
Chegados ao Miradouro e depois de apreciada a espantosa vista, era hora de procurarmos o tesouro. Num instante estava nas mãos do nosso pequeno detetive.
Faltou-nos tempo para visitarmos a nascente da levada que ficará pá outra altura.


sábado, julho 03, 2021

SOLAR DA SILVEIRA - Boa Ventura (Ilha da Madeira)

Neste sábado (19 de junho) em que fomos "expulsos" de casa resolvemos ir tomar um "café amarelo com gelo" ao nosso sítio do costume. Prontos para a aventura, resolvemos visitar o Solar da Silveira, local que desconhecíamos por completo. Ao chegarmos ao GZ a surpresa foi total pois não esperávamos encontrar um solar desta dimensão "perdido", esquecido (ou não) e quase engolido pela natureza lá ao fundo. Para nossa surpresa descobrimos, ao chegar a casa e numa breve pesquisa, que há a promessa para que este solar seja recuperado. Assim o esperamos.
Este solar possui uma planta em L, composta por corpo principal e uma dependência adossada a S, adaptando-se ao desnível do terreno. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados a quatro águas no corpo principal, ( actualmente inexistente ) e três no anexo, sendo este de telha marselha, rematados por beiral triplo. Fachada principal, virada a N., que confina com a vereda, de dois pisos sobressaindo portal de cantaria cinzenta rija, em verga recta, com cornija e com a inscrição 1785, ladeada de duas janelas dispostas simetricamente, ao nível do primeiro piso, e três janelas no segundo, todas de moldura simples. Fachada E. com corpo principal, percorrido no primeiro piso por quatro portas de espessas molduras em cantaria vermelha dando acesso ao lagar e a outras dependências destinadas às alfaias agrícolas e o produto das colheitas; na parede são visíveis seis argolas que serviam outrora para amarrar os cavalos. No segundo piso, abrem-se seis janelas emolduradas em cantaria vermelha. Corpo adossado com porta no primeiro piso e janela no segundo.
No interior, vestígios da calçada de calhau rolado no pátio e da escadaria em cantaria que dava acesso ao segundo piso. Enquadra-se numa paisagem rural, implantada num vale entre Ponta Delgada e o Arco de São Jorge, à saída do túnel que liga as freguesias de Boaventura e Arco de São Jorge; ergue-se a meia encosta, enquadrada numa paisagem agrícola, junto ao caminho municipal, destacando-se pela sua volumetria. A construção inicial data de 1783 e foi mandada edificar pela família Lícios de Lagos (que possuía terras vinculadas na freguesia da Boaventura, não tendo sido, no entanto, habitação permanente da família); Séc. 19 - consta que aqui residiu temporariamente Antero de Quental, aquando da sua visita à sua tia D. Isabel de Quental, e aqui escreveu poemas lançados ao vento; Séc 20 - alterações.

domingo, abril 25, 2021

Domingo de Adventure Lab® Caches (Camacha e Caniçal)

Com a Depressão Lola ainda a dar um ar da sua graça resolvemos ir visitar as mais recentes Lab® Caches que sairam cá na ilha. Camacha e Caniçal eram o nosso destino. Chegados à Camacha (é uma pena o Museu do Vime estar fechado) começamos logo a recolher a informação necessária para a Lab Camacha Cultural.
Esta Lab levou-nos a visitar a Igreja Paroquial, a Igreja Matriz, a Casa do Povo, a capela de São José e a conhecer um pouco mais sobre o Conselheiro Ayres de Ornelas.
Igreja Matriz
Capela de São José 

 Foi um passeio muito agradável mas as obras no Largo da Achada (primeiro local em Portugal onde se jogou futebol) tiraram o encanto ao local. Seguia-se a Lab Caniçal. Conhecemos o Caniçal relativamente bem devido às inumeras caches que por lá já fizemos e pelos locais visitados mas é sempre um prazer visitar esta vila que tanto tem para oferecer. Ir ao Caniçal e não comer umas lapas é quase um crime... Adiante. O primeiro ponto levou-nos à bela Levada do Caniçal. Ainda não tivemos a oportunidade de percorrer esta levada na sua totalidade mas certamente não nos escapará.
Vista sobre a vila do Caniçal 

Segui-se o Museu da Baleia e mais um ponto recolhido. Quanto ao Museu, que já tivemos oportunidade de visitar algumas vezes, achamos um pouco caro (cerca de 10 euros por pessoa) para a nossa realidade mas vale a pena pois é uma visita que nos mostra como a vida era dura para aquelas gentes. Como a tarde era de sol e estávamos à beira mar, nada melhor que um geladito para o nosso mini, uma coral tónica para mim e um fino para a lady cá de casa. O belo monumento que se encontra na rotunda perto do cais do Caniçal deu-nos a terceira pista. A quarta e quinta pistas levaram-nos até à Ponta de São Lourenço. Pelo caminho, uma paragem na Praínha para mais umas informações.
Para finalizar em beleza, nada melhor que o Miradouro da Ponta do Rosto.
Aqui é possível sentir a imponência da natureza.

domingo, abril 11, 2021

GC2PYPX - Capela do Cabo

É domingo. E o que é que fazemos ao domingo? Vamos à missa? Não. Ficamos em casa o dia todo a pastar? Não. Vamos às caches? Ora pois então. Planeámos para hoje uma visita à Ponta do Pargo para visitar a Capela do Cabo e o Pico do Vermelho. Do Funchal aos Prazeres a viagem faz-se relativamente rápida graças à Via Rápida mas é a partir daí que as coisas se tornam interessantes. Ao entrarmos na Ponta do Pargo a nossa viagem prossegue nas antigas estradas regionais que tornam todos os nossos passeios inesquecíveis.
Chegados à Capela do Cabo e depois de estacionado o veículo, aproveitámos para apreciar a arquitetura do local e esperámos que os muggles que se encontravam no GZ abandonassem o local. A Capela de Nossa Senhora da Boa Morte é um edifício simples e as suas origens datam do século 17. É muito parecido com muitas outras capelas que se podem encontrar na Madeira. Ela é dedicada a Nossa Senhora da Boa Morte. Tem um alpendre com três arcos, onde assento adicional é fornecido. Dentro, a Anunciação é retratado em obras de arte. Assim que foi possivel, fizemo-nos ao caminho.
Um pequeno passadiço em cimento leva-nos a um pequeno miradouro onde podemos usufruir de uma vista soberba.
. Seguindo a dica e a foto spoiler, a cache apareceu facilmente e aproveitámos para deixar um TB para que possa seguir o seu caminho.
Seguia-se o Pico Vermelho. No percurso encontrámos uma pequena estatueta/fonte que honra Nossa Senhora da Boa Morte.
Quando nos preparávamos para prosseguir caminho começou a chover. Ainda esperámos que abrandasse mas não tivemos sorte. A visita ao Pico Vermelho terá de ficar para outro dia.
Como fomos forçados a "terminar" o dia mais cedo, aproveitámos para ir fazer uma pouco de tempo antes de regressar a casa.
Bom domingo.

domingo, abril 04, 2021

Geocaching na Levada de Maroços

A levada de Maroços é um percurso que dá a conhecer o interior da freguesia de Machico ilustrando bem a vivência da periferia de Machico, numa ligação direta ao mundo rural. Hoje, sob o pretexto de realizar umas caches, tivemos a oportunidade de percorrer parte desta levada. Futuramemte tencionamos percorre-la na sua totalidade, até porque é um percurso bastante fácil de fazer em família e com crianças (podem verificar isto na pagina Walkme). Para este dia de Páscoa tinhamos programado apenas 2 caches nesta levada e que nos pareceram bastante acessíveis. Deixado o carro nas coordenadas indicadas para o estacionamento fizemo-nos à levada. Até chegarmos à levada em si, atravessamos um pequeno caminho que nos leva por entre algumas casas e terrenos agrícolas.
(Estacionamento peculiar). Ao chegarmos à levada resolvemos virar à esquerda e tentar fazer a cache Levada dos Maroços 2.
Quando demos por nós estavamos no GZ e a cache apareceu facilmente. A dica leva-nos até ela rapidamente. Assinado o logbook e em sentido contrário lá fomos em busca da Levada de Maroços - Barril.
. Como era quase hora do lanche optámos por uma curta mas deliciosa visita ao Porto da Cruz. Lapas e bolo do caco caem sempre bem.

Passear pela natureza, conhecer novas pessoas e bem como a história e as estórias de novos locais. Eis os benefícios do geocaching.

Sou (somos) praticantes de geocahing. Em 2012, uns amigos lá da terra (Eduest e Pirata) quiseram dar-me a conhecer uma atividade que envolvia caminhadas pelo meio do mato e procurar "tesouros". Apesar de ser um amante de flmes do género Indiana Jones e de atividades ao ar livre, confesso que a ideia não me agradou nada. A verdade é que eles lá me converceram e depois de fazer a primeira cache não mais parei. Uma das caches que mais me marcou foi a letter "O Sentido do Medo". Fechem os olhos, liguem uma música daquelas bem macabras e imaginem o cenário. Noite escura e lá fui eu e o Eduest lá para os lados de São Miguel do Mato (Viseu). Depois de atravessarmos a aldeia e de entrarmos numa zona de mato já sem a companhia do postes de iluminação, lá iamos nós avançando aos sulavancos no Corsa branco "sujo". Parámos. Ligo a minha lanterna e surge-me em frente uma antiga igreja em ruínas e um antigo cemitério. É para ali que vamos?", pergunto eu. "Estavas à espera de quê?" responde o Eduest com um sorriso macabro (ele já tinha feito esta maldita cache e eu seria motivo de risota). Lá entrámos nas ruinas da velha igreja onde encontrámos duas pistas que nos levaram ao assustador GZ (Ground Zero = local onde se encontra o container final). Fiquei cativado. Agora podia dar asas à imaginação e poder ser o Indiana Jones em busca de tesouros dos tempos modernos. Não se pode dizer que ando sempre a fazer geocaching pois o quotidiano nem sempre o permite mas, sempre que nos é possível, gostamos de fazer geocaching em família. Muitas foram as caches que nos surpreenderm pelos mais diversos motivos. A originalidade do conteiner, a localização, a história do local, a estória que envolve a geocache são sempre motivos para alegrar o nosso dia. Devido à nossa vida profissional, o geocaching é para nós uma actividade domingueira. Os nossos domingos antes do geocaching eram passados em casa ou numa esplanada a tomar café depois do almoço. O convívio era optimo mas nada se compara a conhecer novos locais e respirar ar puro. Agora as nossas férias são programadas em prol dos MEGA eventos realizados em solo continental e que já nos levaram a conhecer as cidades de Braga, Porto, Aveiro e Figueira da Foz. Muitos foram também os cantinhos misteriosos que descobrimos neste nosso belo pedaço de terra graças a esta actividade. Tentaremos, sempre que nos for possível, colocar neste blog os locais que vamos visitando através do geocaching. No passada segunda-feira resolvemos ir dar uma voltinha até ao Santo da Serra e visitar a Quinta do Santo da Serra.
É um local muito agradável para passear e fazer outras atividades em família. Como é óbvio, existem caches pela zona mas, infelizmente, já as fizemos todas mas há sempre uma ou outra que vai surgindo na zona. Desta feita tínhamos 4 caches para fazer nas redondezas: Santinha da Terça, Fonte de Santo António
, Fajã das Vacas - A Caminho da Ribeira Primeira
e Madeira - Outra Perpectiva
. O Santo da Serra é um local de visita obrigatória para quem vem à Ilha epara aqueles que fazem geocaching recomendamos as caches Quinta do Santo da Serra e Ribeira Primeira - Sta Cruz. A primeira, uma multi, proporciona um belo passeio pela quinta. A segunda dá a conhecer um viveiro de trutas verdadeiramente encantador. Para além da visita, podemos também deliciar-nos com os produtos existentes na casa de chá ou almoçar no restaurante. Para os amantes de pesca, tentem a vossa sorte e pesquem o vosso almoço.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

The world we live in

Depois de ler o título deste post, facilmente se apercebem que vou falar dos malefícios de um dos mais célebres jogos online, o FARMVILLE. Confesso que também sou um "agricultor" nas horas vagas mas, não tão aficionado quanto Alexandra Tobias. Não sabem quem é? Que vergonha! Ora bem! Esta jovem de 22 aninhos para além de ter uma grave perturbação mental (digo eu com os nervos) também ERA mãe de um bebé. Digo era, porque a jovem entre um ou outro cigarro, sacudiu o seu filho até à morte apenas porque a criança chorava e não deixava a sua progenitora concentrar-se na árdua tarefa de cultivar morangos, ordenhar bovinos e ir à apanha da maçã...... online. Este ser irracional, e não estou a falar de nenhum dos animais da quinta, foi condenado a 50 anos de prisão.


Importa referir que isto se passou nos E.U.A.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Servir o Estado ou servir-se do Estado?


Numa altura em que se fala tanto em cortes salariais é normal que a revolta das pessoas se faça sentir com maior vigor. Mais revoltados ficam (fico) quando têm conhecimento de situações como as que vêm agora a público numa reportagem da TVI. Vejam e reparem porque é que é o Zé Povinho sempre a pagar a factura. Os ricos roubam o Estado e ficam ainda mais ricos, o Estado sabe que é roubado e nada faz e a Policia Judiciária é chamada para intervir e nada faz apenas porque não quer.