segunda-feira, outubro 31, 2005



Bondade a sua chamar-me
solitário.
Bondade a sua nobre pessoa.
Nada sou mais que
pau varado largado
ao vento.
Simples e imundo espantalho
de sangre e osso, guardo
campos mortos de
sonhos e aventuras.
XOU! pássaros maldidos...
Vão-se embora corvos
humanos que debicam
os meus campos. Meus
campos. Meus...
Saiam daqui.
Deixem-me aqui
acompanhado de mim.
É hora destes campos florirem.

Memórias de um Monstro Louco