Bondade a sua chamar-me
solitário.
Bondade a sua nobre pessoa.
Nada sou mais que
pau varado largado
ao vento.
Simples e imundo espantalho
de sangre e osso, guardo
campos mortos de
sonhos e aventuras.
XOU! pássaros maldidos...
Vão-se embora corvos
humanos que debicam
os meus campos. Meus
campos. Meus...
Saiam daqui.
Deixem-me aqui
acompanhado de mim.
É hora destes campos florirem.
Memórias de um Monstro Louco
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